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Um dos objetivos do projeto era colaborar com universidades brasileiras por meio de cursos compartilhados. Durante 2022, oferecemos cursos em programas de pós-graduação selecionados nas instituições parceiras. Os três cursos – sobre arte africana e diaspórica, arte japonesa e arte pré-colombiana/indígena – tiveram como objetivo discutir tradições artísticas e culturais que contribuem para a arte e as visualidades brasileiras, tanto em seus aspectos mais gerais quanto na dinâmica de suas interações com contextos locais.
De uma perspectiva ampla, este curso enfoca as culturas visuais e materiais dos povos ameríndios da Mesoamérica e do Brasil, explorando vários centros conceituais e geográficos de produção artística. O objetivo deste programa é estabelecer um diálogo, por meio da produção historiográfica, entre as artes ameríndias da Mesoamérica e do Brasil, a fim de destacar não apenas possíveis relações temáticas entre a cultura material das duas regiões, mas também uma abordagem teórico-metodológica com ênfase na interdisciplinaridade entre História da Arte, Arqueologia, História e Antropologia. Entre os tópicos a serem abordados estão questões relacionadas ao perspectivismo, à escrita, à iconografia, à agência, à vida social das coisas e à recepção das artes ameríndias.
Este curso tem como objetivo oferecer uma introdução à arte japonesa a partir da perspectiva de seus pontos de contato com o Ocidente. Centrado em estudos de caso historicamente definidos no período desde a abertura oficial dos portos comerciais japoneses em 1854, o curso investiga a história de objetos, técnicas e mídia que ajudaram a estabelecer uma imagem do Japão fora de suas fronteiras geográficas. O curso está estruturado em três eixos: o trânsito de estéticas e sensibilidades; a circulação de objetos; a migração e o movimento de populações. Durante o semestre, examinaremos temas como o Japonismo e os modernismos euro-americanos; o orientalismo global e a apropriação cultural; a formação de grandes coleções de arte japonesa fora do Japão; e a arte das comunidades migrantes, com atenção especial aos contextos nipo-brasileiros. A bibliografia será principalmente em português, com leituras complementares em inglês e espanhol.
Este curso, concebido em diálogo com o Prof. Z.S. Strother (Universidade de Columbia), apresenta uma introdução às expressões artísticas produzidas no continente africano, desde a década de 1960 até o presente. De obras de arte a práticas de exposição, ele se concentra em uma série de estudos de caso que iluminam os contextos históricos e políticos nos quais as obras foram produzidas.
Ao mesmo tempo em que aborda as oportunidades e os desafios para o estudo e a pesquisa da arte africana contemporânea no contexto brasileiro (e latino-americano), o curso tem como princípio norteador o pressuposto de que o campo oferece perspectivas teóricas significativas para os debates sobre temas cruciais da história da arte, hoje – além de uma estrutura puramente geográfica. Assim, ao longo das aulas, exploraremos questões como temporalidades (moderno/contemporâneo), cartografias da produção artística (local/global), identidades (pertencimento diaspórico/nacionalismos/gênero/raça) e a política da memória (arquivos/história/fotografia).
Arte Pré-Colombiana
Arte Japonesa
Arte Africana
UFRB/UNILA/TUFTS
UFPA/UNILA/TUFTS
Unicamp/UFPA/TUFTS
Unicamp/UFPA/TUFTS
Unicamp/UFRB/TUFTS
UFRB/UNILA/TUFTS
As matrículas devem ser realizadas regularmente através do cronograma e método de cada Universidade.