PRE
COLUMBIAN
ART

Amerindian arts between Mesoamerica and Brazil: theoretical-methodological dialogues

Lecturers

Byron E. Hamann (OSU); Fernando Pesce (Doutorando em História IFCH-Unicamp)

Host Professors – 1st semester 2022

 Emi Koide (UFRB); Rosangela de Jesus Silva (UNILA)

Thursdays 2:30 – 4:30PM BRT

COURSE DESCRIPTION

From a wide perspective, this seminar focuses on the visual and material cultures of Amerindian peoples of Mesoamerica and Brazil, exploring various conceptual and geographic centers of artistic production. The goal of this seminar is to establish a dialogue, through historiographical production, between the Amerindian arts of Mesoamerica and Brazil in order to highlight not only possible thematic relationships among the material culture of the two regions, but also a theoretical-methodological approach with emphasis on interdisciplinarity between History of Art, Archaeology, History and Anthropology. Among the topics to be addressed are issues related to perspectivism, writing, iconography, agency, the social life of things and reception of Amerindian arts.

Credit Hours: 60 hours
15 weeks

COURSE REQUIREMENTS

All students will be required do the weekly readings in advance of seminar and write two response papers (c. 2 pp) based on questions, objects, or issues posed in advance of the class. Additionally, all students will be required to write a final case-study essay that analyses an Amerindian art object of their choice. 

GRADE BREAKDOWN

Class attendance and participation in discussion (40%), response papers (20%), final case-study essay (40%)

SCHEDULE

WEEK 1

Introduction

Discuss syllabus; meet and greet with the students and teachers

WEEK 2

Perspectivism and Amerindian Arts

VIVEIROS DE CASTRO, E. Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio. Mana, 2(2), 1996, pp. 115-144.
LAGROU, Els; VAN VELTHEM, Lucia Hussak. As artes indígenas: olhares cruzados. BIB, São Paulo, n. 87, 3/2018, pp. 133-156.
Popol Vuh. Gordon Brotherston e Sérgio Medeiros (Org.). São Paulo: Iluminuras, 2007. pp. 65 – 79.

WEEK 3

Archaeology and Perspectivism

CABRAL, Mariana Petry. Cuando un pájaro viviente es un vestigio arqueológico: Considerando la arqueología desde una perspectiva de conocimiento diferente. In: F. Rojas, B. E. Hamann, B. Anderson (Ed.) Otros pasados: Ontologías alternativas en el estudio del pasado. Bogotá: Universidad de los Andes and Fondo de Cultura Económica, 2021. pp. 23-55.
HAMANN, Byron. Las prácticas de perspectivismo: las Casas, Durán, y el pasado presente (O, como escribir la etnografía de España desde las Américas). In: F. Rojas, B. E. Hamann, B. Anderson (Ed.) Otros pasados: Ontologías alternativas en el estudio del pasado. Bogotá: Universidad de los Andes and Fondo de Cultura Económica, 2021. pp. 56-90.

WEEK 4

Agency and Amerindian arts I

GELL, Alfred. Arte e agência: uma teoria antropológica. São Paulo, Ubu Editora, 2018. Cap. 7 – A pessoa distribuída pp. 155-233
LAGROU, Els. Arte indígena no Brasil: agência, alteridade e relação. Belo Horizonte: C/ Arte, 2009. pp. 11- 38

WEEK 5

Agency and Amerindian arts II

VAN VELTHEM, Lucia Hussak. Homens, Guaribas, Mandiocas e artefatos. Alguns sentidos da pintura entre os Wajana (Wayana). In: C. Severi, E. Lagrou (Org.) Quimeras em diálogo: grafismo e figuração nas artes indígenas. Rio de Janeiro: 7Letras, 2013.
NEURATH, Johannes. El sacrificio de un cuchillo de sacrificio. Revista de Antropologia, v. 59, n. 1, p. 73-107, 2016.

WEEK 6

Mesoamerican Writing Systems

LEÓN-PORTILLA, Miguel. Códices. Os antigos livros do Novo Mundo. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2012. pp. 15-46. SANTOS, Eduardo Natalino dos. Os sistemas mesoamericanos de escritura In: Bertazoni, C.; Santos, E. N., França, L. M. (Org.). História e arqueologia da América Indígena. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2017.

WEEK 7

Mesoamerican Codices

BOONE, Elizabeth Hill. Relatos en rojo y negro: historias pictóricas de aztecas y mixtecos. Fondo de Cultura Económica, 2010. Cap. 3 e 4. OUDIJK, Michel R. “De tradiciones y métodos: investigaciones pictográficas”. Desacatos, Cidade do México, CIESAS, n. 27, 2008.

WEEK 8

Maya epigraphy workshop

WEEK 9

Cultural Biography of objects I

KOPYTOFF, Igor. A biografia cultural das coisas: a mercantilização como processo In: A. APPADURAI (Org.). A vida social das coisas: a mercadoria sob uma perspectiva cultural. Tradução Agatha Bacelar. Niterói: Editora da Universidade Federal Fluminense, 2008.
PESCE, Fernando; FUNARI, Pedro Paulo. De ciclos de vida à itinerários: as vasilhas cilíndricas trípodes de Kaminaljuyu, Guatemala. Imagem: Revista de História da Arte, n.1, 2022.

WEEK 10

Cultural Biography of objects II

GRECCO PACHECO, D., & SELLEN, A. T. (2019). La historia de los artefactos itinerantes de la Plataforma de las Águilas y los Jaguares de Chichén Itzá, México. Estudios de cultura maya, 53, 11-44.
FRANÇOZO, Mariana. Beyond the Kunstkammer. Brazilian featherwork in early modern Europe. In: A. Gerritsen; G. Riello (Ed.) The Global Lives of Things: The material culture of connections in the early modern world. Nova Iorque: Routledge, 2016

WEEK 11

Featherworks

WEEK 12

Materiality and Amerindian arts

DÍAZ ÁLVAREZ, Ana. El maíz se sienta para platicar: Códices y formas de conocimiento nahua, más allá del mundo de los libros. México: Universidad Iberoamericana, 2016. pp. 45 – 62.
LAGROU, Els (Org.). No caminho da miçanga: um mundo que se faz de contas. Rio de Janeiro: Museu do Índio, 2016. Pp. 35-66

WEEK 13

Pottery and meaning

SCHAAN, Denise Pahl. A linguagem iconográfica da cerâmica Marajoara: um estudo da arte pré-histórica na Ilha de Marajó, Brasil, 400-1300AD. Cap. 1.Editora da PUCRS, 1997. 
CHINCHILLA MAZARIEGOS, Oswaldo. Imágenes de la Mitología Maya. Guatemala: Museo Popol Vuh, 2011. pp. 43 – 96.

WEEK 14

Reception and Amerindian arts

PRICE, Sally. Arte primitiva em centros civilizados. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2000. pp. 102 -119.
BUONO, Amy. Representando o Tupinambá e o comércio pau-brasil no Rouen do século XVI In S. Hue, M. Berbara, R. Menezes (Ed.) França Antártica: Ensaios Interdisciplinares. Campinas: Editora da Unicamp, 2020, p. 183-202.

WEEK 15

Archaeological Illustration

HAMANN, Byron Ellsworth. Bruno Latour no jardim da ilustração arqueológica. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, v. 12, p. 331-357, 2017.

BIBLIOGRAPHY

APPADURAI, Arjun (Org.). A vida social das coisas: a mercadoria sob uma perspectiva cultural. Tradução Agatha Bacelar. Niterói: Editora da Universidade Federal Fluminense, 2008.

ASSELBERGS, Florine G. L. Los conquistadores conquistados: el Lienzo de Quauhquechollan:   una   visión   nahua   de   la   conquista   de   Guatemala. Miami: Plumstock Mesoamerican Studies; CIRMA, 2010.

AVOLESE, C. M.; MENESES, P. D. (Org.). Arte não europeia: conexões historiográficas a partir do Brasil. São Paulo: Estação Liberdade/Vasto, 2020

BARCELOS NETO, Aristóteles. A arte dos sonhos: uma iconografia ameríndia. Lisboa: Museu Nacional de Etnologia: Assírio & Alvim, 2002.

BERTAZONI, Cristina; SANTOS, Eduardo Natalino dos; FRANÇA, Leila Maria (Org.) História e Arqueologia da América Indígena: Tempos pré-colombianos e coloniais. Florianópolis: Editora da UFSC, 2017.

BETHELL, Leslie (Org.). História da América Latina: América Latina Colonial. Vol. 1. 2ª Ed. São Paulo/Brasília: Edusp/Fundação Alexandre Gusmão, 1998

BICHO, Nuno Ferreira. Manual de Arqueologia Pré-Histórica. Lisboa: Edições 70, 2006

BOONE, Elizabeth Hill. Ciclos de tiempo y significado en los libros mexicanos del destino. Fondo de Cultura Económica, 2016.

BOONE, Elizabeth Hill. Relatos en rojo y negro: historias pictóricas de aztecas y mixtecos. Fondo de Cultura Económica, 2010.

BUONO, Amy et al. Crafts of color: Tupi tapirage in early colonial Brazil. The Materiality of Color: The Production, Circulation, and Application of Dyes and Pigments, 1400–1800, p. 235-246, 2012.

BUONO, Amy. ’Their Treasures are the Feathers of Birds’: Tupinambá Featherwork and the Image of America. Images take Flight: Feather Art in Mexico and Europe (1400- 1700), p. 179-189, 2015.

BUONO, Amy. Representando o Tupinambá e o comércio pau-brasil no Rouen do século XVI In S. Hue, M. Berbara, R. Menezes (Ed.) França Antártica: Ensaios Interdisciplinares. Campinas: Editora da Unicamp, 2020.

CABRAL, Mariana Petry. Cuando un pájaro viviente es un vestigio arqueológico: Considerando la arqueología desde una perspectiva de conocimiento diferente. In: F. Rojas, B. E. Hamann, B. Anderson (Ed.) Otros pasados: Ontologías alternativas en el estudio del pasado. Bogotá: Universidad de los Andes and Fondo de Cultura Económica, 2021. pp. 23-55.

CAÑIZARES-ESGUERRA, Jorge. Como escrever a história do Novo Mundo. São Paulo: Edusp, 2011.

CHINCHILLA MAZARIEGOS, Oswaldo. Art and Myth of the Ancient Maya. New Haven and London: Yale University Press, 2017.

CHINCHILLA MAZARIEGOS, Oswaldo. Imágenes de la Mitología Maya. Guatemala: Museo Popol Vuh, 2011.

DÍAZ ÁLVAREZ, Ana. El maíz se sienta para platicar: Códices y formas de conocimiento nahua, más allá del mundo de los libros. México: Universidad Iberoamericana, 2016.

ESCALANTE GONZALBO, Pablo. Los códices mesoamericanos antes y después de la conquista española: História de um linguaje pictográfico. México, FCE, 2010.

FAUSTO, Carlos. Os índios antes do Brasil. Editora Schwarcz-Companhia das Letras, 2000.

FRANÇOZO, Mariana. Beyond the Kunstkammer. Brazilian featherwork in early modern Europe. In: A. Gerritsen; G. Riello (Ed.) The Global Lives of Things: The material culture of connections in the early modern world. Nova Iorque: Routledge, 2016

GELL, Alfred. Arte e agência: uma teoria antropológica. São Paulo, Ubu Editora, 2018.

GRECCO PACHECO, D., & SELLEN, A. T. La historia de los artefactos itinerantes de la Plataforma de las Águilas y los Jaguares de Chichén Itzá, México. Estudios de cultura maya, 53, 11-44, 2019

GRUZINSKI, Serge. O pensamento mestiço. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

HAMANN, Byron Ellsworth. Bruno   Latour   no   jardim   da   ilustração arqueológica. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, v. 12, p. 331-357, 2017.

HAMANN, Byron. “Object, Image, Cleverness: The Lienzo de Tlaxcala.” Art History 36(3): 518-545. 2013

HAMANN, Byron. Las prácticas de perspectivismo: las Casas, Durán, y el pasado presente (O, como escribir la etnografía de España desde las Américas). In: F. Rojas, 2021.

E. Hamann, B. Anderson (Ed.) Otros pasados: Ontologías alternativas en el estudio del pasado. Bogotá: Universidad de los Andes and Fondo de Cultura Económica, 2021. pp. 56-90.

HENDON, Julia A.; JOYCE, Rosemary A. (Ed.) Mesoamerican Archaeology: Theory and Practice, Oxford, Blackwell Publishing, 2004.

HODDER, Ian. The Present Past: An Introduction to Anthropology for Archeologists. Barnsley, Pen and Sword, 2012.

KUBLER, George. Arte y arquitectura en la América precolonial: los pueblos mexicanos, mayas y andinos. Madrid: Cátedra, 1986.

LAGROU, Els. Arte indígena no Brasil: agência, alteridade e relação. Belo Horizonte: C/Arte, 2009.

LAGROU, Els (Org.). No caminho da miçanga: um mundo que se faz de contas. Rio de Janeiro: Museu do Índio, 2016.

LAGROU, Els; VAN VELTHEM, Lucia Hussak. As artes indígenas: olhares cruzados.

BIB, São Paulo, n. 87, 3/2018, pp. 133-156.

LEÓN-PORTILLA, Miguel. Códices. Os antigos livros do Novo Mundo. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2012.

LOPÉZ AUSTIN, Alfredo; LOPÉZ LUJÁN, Leonardo. El pasado indígena. 2ª Ed. México: FCE, 2001.

MARTIN, Simon; GRUBE, Nikolai. Chronicle of the Maya Kings and Queens. Deciphering the dynasties of the ancient maya. 2ª Ed. Nova Iorque, Thames and Hudson, 2008.

MARTÍNEZ DE VELASCO, Alejandra; VEGA, María Elena. Los Mayas: Voces de Piedra. México: Ámbar Diseño, 2011.

MCEWAN, C.; BARRETO, C.; NEVES, E. (Eds.). Unknown Amazon. Culture in nature in ancient Brasil. London: The Bristish Museum, 2001.

MILLER, Mary E. Arte y arquitetura maya. México, Fondo de Cultura Económica, 2009

NAVARRO, Alexandre Guida. Breve História da Arquitetura Maia. São Luís: Café& Lápis/EDUFMA, 2013.

NEURATH, Johannes. El sacrificio de un cuchillo de sacrificio. Revista de Antropologia, v. 59, n. 1, p. 73-107, 2016.

OUDIJK, Michel R. De tradiciones y métodos: investigaciones pictográficas. Desacatos, Cidade do México, CIESAS, n. 27, 2008.

Popol Vuh. Gordon Brotherston e Sérgio Medeiros (Org.). São Paulo: Iluminuras, 2007.

PRICE, Sally. Arte primitiva em centros civilizados. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2000.

PROUS, André. Arqueologia brasileira. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1991.

RESTALL, Matthew. Sete mitos da conquista espanhola. Editora Record, 2006.

SANTOS, Eduardo Natalino dos. Deuses do México indígena: estudo comparativo entre narrativas espanholas e nativas. São Paulo: Palas Atenas, 2002.

SANTOS, Eduardo Natalino dos. Tempo, espaço e passado na Mesoamérica: o calendário, a cosmografia e a cosmogonia nos códices e textos nahuas. São Paulo: Alameda, 2009.

SANTOS-GRANERO, F. (Org.). The occult life of things: native Amazonian theories of materiality and personhood. Tucson: The University of Arizona Press, 2009.

SCHAAN, Denise P. Os Filhos da Serpente: Rito, mito e subsistência nos cacicados da Ilha de Marajó. International Journal of South American Archaeology, v. 1, n. 1, p. 50-56, 2007.

SCHAAN, Denise Pahl. A linguagem iconográfica da cerâmica Marajoara: um estudo da arte pré-histórica na Ilha de Marajó, Brasil, 400-1300AD. Editora da PUCRS, 1997.

SCHELE, Linda; FREIDEL, David. Una Selva de Reyes: La asombrosa historia de los antiguos mayas. México, FCE, 2000.

SEVERI, Carlo; LAGROU, Els (Org.) Quimeras em diálogo: grafismo e figuração nas artes indígenas. Rio de Janeiro: 7Letras, 2013.

TRIGGER, Bruce G. História do Pensamento Arqueológico. São Paulo: Odysseus Editora, 2004.

VIDAL, Lux. (Org.). Grafismo indígena: estudos de antropologia estética. São Paulo: Edusp, 1992.

VIDAL, Lux. As artes indígenas e seus múltiplos mundos. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rio de Janeiro, v. 29, p. 10-41, 2001.

VIVEIROS DE CASTRO, E. Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio. Mana, 2(2), 1996, pp. 115-144.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2013.